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Celular a principal ferramenta de estudo e trabalho na pandemia 1q266d

Publicado em 05/11/2020 Editoria: Educao


O celular o principal dispositivo usado tanto por estudantes, para acompanhar aulas remotas, quanto por trabalhadores que tiveram que migrar as atividades para a internet por causa da pandemia. Os dados so da 3 edio do TIC covid-19 do Comit Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). A nfase desta edio foi ensino remoto e teletrabalho.
A pesquisa, divulgada hoje (5), foi feita com base em entrevistas com 2.728 usurio de internet de 16 anos ou mais, entre 10 de setembro e 1 de outubro deste ano, pela web e por telefone.
Entre os estudantes, 37%, o maior percentual, usam o celular para realizar atividades e acompanhar aulas, 29% usam notebooks e 11%, computadores de mesa. Entre os trabalhadores, 41% usam o celular, 40% notebook e 19%, computadores de mesa.
Embora ajude a ampliar o o internet, o celular tem uma srie de limitaes, de acordo com a analista de informao no Centro de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informao (Cetic.br), vinculado ao CGI.br, Daniela Costa: Aqueles que contam com computador em casa, que contam com tablet e uma diversidade maior de dispositivos tm melhores oportunidades de realizao desse trabalho ou desse ensino remoto.
H diferenas entre as classes sociais. O celular mais usado como ferramenta de estudos e trabalho pelas classes D e E do que pelas classes A e B. Entre os estudantes, 54% das classes D e E usam celulares e apenas 10%, notebooks. Nas classes A e B, o percentual dos que usam notebooks aumenta, ando para 45%, enquanto aqueles que usam celulares cai para 22%.
Entre os trabalhadores, nas classes D e E, 84% usam celulares, enquanto nas classes A e B, esse percentual 22%. O computador, seja notebook ou de mesa, usado por 77% dos trabalhadores usurios de internet das classes A e B.
Algumas pessoas utilizam planos de dados limitados, que no permitem que em a internet de forma completa. am, na verdade, determinados aplicativos. Se precisam fazer pesquisas escolares, no conseguem ar sites de maneira ilimitada, am aplicativos, s vezes de mensagem instantnea ou redes sociais, diz Daniela.
Estudantes
O levantamento mostra que 82% dos estudantes usurios de internet aram a acompanhar as aulas da escola ou da universidade de forma remota. A maioria, 71%, diz que as aulas so dadas por meio de sites, redes sociais ou plataformas de videoconferncia.
Mais de um tero dos estudantes, no entanto, relatam problemas, seja dificuldade para tirar dvidas com os professores (38%), seja falta de estmulo para estudar (33%) ou ainda a falta ou baixa qualidade da conexo internet (36%). Ao todo, 16% dizem no ter equipamentos para assistir s aulas.
Alguns acabaram abandonando as aulas. O principal motivo apontado por aqueles que no acompanharam as aulas ou no as am h mais de 30 dias a busca por emprego, justificativa apresentada por 56% dos entrevistados. Em seguida, est a necessidade de cuidar da casa, dos irmos, filhos ou de outros parentes, relatada por 48%.
Aproximadamente um, a cada trs estudantes que deixou de assistir s aulas, diz que no conseguiu ou no gosta de estudar a distncia (37%); que no tm o internet ou ela de baixa qualidade (34%); e que faltam equipamentos para ar as aulas (32%).
O estudo mostrou que 38% dos usurios de internet que esto trabalhando durante a pandemia realizam trabalho remoto e, entre eles, 82% o fazem por causa da pandemia.
O levantamento mostra que apenas 35% receberam e tcnico para hardware ou software da empresa em que trabalham. Tambm 35% dizem que receberam equipamentos como notebooks ou celulares para trabalhar. Somente 16% dizem ter recebido apoio financeiro para custeio da conexo internet.
Os aplicativos de mensagens e as redes sociais foram as ferramentas mais usadas no trabalho, respectivamente por 86% e 63% dos entrevistados. Essas ferramentas foram usadas principalmente para vendas.
O teletrabalho, assim como o ensino remoto, no era uma prtica muito disseminada entre as empresas e essa questo de ofertas para o funcionrio de uma condio de desenvolvimento das atividades profissionais no fazia parte das preocupaes das empresas, diz Daniela. Mas, a partir desse momento, nas polticas todas, a gente a a ter uma nfase no usurio, no s na instituio. Agora vamos ter que ter polticas pblicas que foquem no usurio, seja estudante ou funcionrio, e no domiclio, porque grande parte das atividades acontece no domiclio, acrescenta.
A 1 edio do TIC covid-19 trouxe dados relacionados s atividades culturais e ao comrcio eletrnico durante a pandemia. A segunda edio focou em servios pblicos online, telessade e nos desafios privacidade. Os estudos, disponveis na internet, so feitos pelo Cetic.br, departamento do Ncleo de Informao e Coordenao do Ponto BR, ligado ao CGI.br.


FONTE: Agncia Brasil

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