Defesa de Bolsonaro afirma que ele oferecer sigilo bancrio Justia 405z15
Publicado em 12/08/2023
Editoria: Brasil
Advogados afirmaram que ele jamais se apropriou de bens pblicos
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro declarou nesta sexta-feira (11) que ele jamais se apropriou ou desviou bens pblicos. Em nota divulgada imprensa, os advogados tambm afirmaram que Bolsonaro vai colocar seu sigilo bancrio Justia.
Pouco antes da divulgao da nota, veculos da imprensa afirmaram que a Polcia Federal (PF) pedir Justia a quebra de sigilo bancrio e telefnico do ex-presidente.
A manifestao da defesa foi motivada pela deflagrao da Operao Lucas 12:2, que apura o suposto funcionamento de uma organizao criminosa para desviar e vender presentes de autoridades estrangeiras durante o governo Bolsonaro.
Os advogados Paulo Amador Bueno e Daniel Tesser afirmaram que o ex-presidente j havia solicitado ao Tribunal de Contas da Unio (TCU) o depsito dos presentes recebidos.
Sobre os fatos ventilados na data de hoje nos veculos de imprensa nacional, a defesa do [ex] presidente Jair Bolsonaro, voluntariamente e sem que houvesse sido instada, peticionou junto ao TCU, em meados de maro, requerendo o depsito dos itens naquela Corte at final deciso sobre seu tratamento, o que de fato foi feito.
O [ex] presidente Bolsonaro reitera que jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens pblicos, colocando disposio do Poder Judicirio sua movimentao bancria., declarou a defesa.
Entre as provas obtidas na investigao, est um udio obtido pela Polcia Federal (PF), que revelou uma conversa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, na qual houve a citao do valor de US$ 25 mil "possivelmente pertencentes" ao ex-presidente.
Conforme regras do TCU, os presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentao Histrica (GADH), setor da Presidncia da Repblica responsvel pela guarda dos presentes, que no poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro, nem deixar de ser catalogados.
FONTE: Agncia Brasil