Na Mxima, parceria com a UFMS vai instalar “fbrica” de lcool em gel 83p4k
Publicado em 20/03/2020
Editoria: Cidade
Penitenciria de Segurana Mxima em dia de visitas, agora proibidas em razo do novo coronavrus (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
No mbito da pandemia do novo coronavrus, deciso do juiz Albino Coimbra Neto, da 2 Vara de Execuo Penal de Campo Grande, liberou nesta quinta-feira (19) a quantia R$ 25 mil para instalar produo de lcool em gel no Estabelecimento Penal de Segurana Mxima Jair Ferreira de Carvalho, na Capital. O valor, com exceo de 10% que ser pago pelo trabalho dos presos, tambm vai financiar a compra de materiais de higiene e preveno.
A deciso atendeu a pedido da Agepen (Agncia Estadual de istrao do Sistema Penitencirio).
O magistrado leva em conta a escassez do produto em qualquer estabelecimento, devido ao crescente nmero de casos em todo o Brasil, onde j se registra 621 pessoas infectadas e 7 mortes.
O projeto de produo dentro da Mxima ocorre com parceria da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), com acompanhamento tcnico e cientfico da Universidade. O trabalho de produo ser todo dos presos e vai abastecer, alm da Penitenciria, todos os presdios de Campo Grande istrados pela Agepen, como o Patronato Penitencirio e a Unidade Mista de Monitoramento Virtual Estadual.
Conforme cita o site do TJMS (Tribunal de Justia Estadual) o juiz citou extrema relevncia em sade pblica.
O juiz fixou, alm disso, prazo de 60 dias para a prestao de contas dos recursos, que sero liberados imediatamente para conter a disseminao da doena.
A questo especialmente sensvel no sistema prisional, que em razo da aglomerao de pessoas, no raro imunodeprimidas, faz com que a adoo de medidas sanitrias e uso de equipamentos como luvas, mscaras e lcool em gel sejam imprescindveis para a manuteno da vida dos internos e dos servidores que atuam no sistema penal, disse o magistrado.
A deciso tambm segue recomendao do Conselho Nacional de Justia, que orienta juzes corregedores de presdios a adotarem medidas para mitigar as consequncias do novo coronavrus nas unidades prisionais.
Visitas suspensas A proteo de internos de presdios de todo o Brasil tem gerado crticas e a suspenso de visitas no Estado de So Paulo acabou em fuga de diversas unidades ao longo da semana. Em Mato Grosso do Sul, as visitas foram suspensas ontem (19 de maro). Em nota, a Agepen disse que a restrio se aplica apenas aos que cumprem pena em regime fechado. A medida para prevenir a proliferao do novo coronavrus nos presdios.
As escoltas tambm esto suspensas, exceto em casos emergenciais de sade ou com audincia marcada, segundo a agncia, que diz ainda que est em andamento ao conjunta entre a Agepen e as secretarias municipais e estadual de Sade para aquisio de insumos, como mscaras e lcool em gel.
Mato Grosso do Sul j tem 9 casos da doena causada pelo vrus, a Covid-19, 8 em Campo Grande e o primeiro no interior, em Sidrolndia, uma mulher de 42 anos, que esteve na Europa, foi atendida no dia 17 de maro no hospital da cidade, com tosse, dores de cabea, dores pelo corpo e coriza.
Ela ficou 21 dias viajando e ou pela Frana, Espanha e Portugal.
O outro caso novo de Campo Grande, de um homem de 32 anos, que sentiu os sintomas tambm na tera-feira ada e fez exames. Agora so 171 casos notificados em 15 cidades, 112 descartados, 39 ainda suspeitos e 11 excludos.
Por enquanto, o nico caso considerado grave de do cnsul da Sria em Mato Grosso do Sul, Kabril Yussef, de 66 anos, que deu entrada no Proncor no sbado e no domingo foi transferido para o Hospital Srio Libans, em So Paulo.
FONTE: Campo Grande News
