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Mouro: sem medidas extremas, Venezuela pode ser pacificada 50441p

Publicado em 25/02/2019 Editoria: Brasil


Em discurso de dez minutos na reunio do Grupo de Lima, em Bogot (Colmbia), o vice-presidente da Repblica, Hamilton Mouro, afastou hoje (25) a possibilidade de interveno na Venezuela. Segundo ele, o pas deve buscar uma soluo pacfica para alcanar o convvio democrtico nas Amricas e sem qualquer medida extrema. Porm, defendeu a imposio de sanes econmicas e financeiras ao governo de Nicols Maduro.
O Brasil acredita firmemente que possvel devolver Venezuela ao convvio democrtico das Amricas, sem qualquer medida extrema que nos confunda, naes democrticas, com aquelas que sero julgadas pela histria como invasoras e violadoras das soberanias nacionais, ressaltou.
Para Mouro, o que se vive na Venezuela vive sob o regime de Maduro contraria os princpios democrticos e de liberdade.
Em Caracas [capital venezuelana] instalou-se um regime de privilgios, discriminao e violncia que no respeita as condies mais elementares do Estado de Direito democrtico: a liberdade de expresso, eleies livres, alternncia de partidos no poder, independncia dos Poderes constitudos e legtima representao nacional, destacou.
Sanes
Antes de Mouro discursar, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, defendeu a imposio de mais sanes ao governo da Venezuela enquanto Maduro se mantiver no poder. Ele no detalhou, mas pediu apoio aos presentes.
O vice-presidente brasileiro afirmou que necessrio buscar sanes nos foros internacionais para que prevalea o direito internacional. Mouro no detalhou que medidas podero ser adotadas.
Ameaas
Mouro mencionou os riscos do regime Maduro regio. [H uma] ameaa democracia, defesa e segurana dos pases da regio, disse o vice-presidente, citando a ausncia de respeito aos poderes institudos e a alternncia de governo.
O vice-presidente reiterou a urgncia de convocar eleies organizadas pela Assembleia Nacional soberana e fiscalizada pela Organizao dos Estados Americanos.
Solidariedade
O vice-presidente apelou para a solidariedade interamericana no esforo de restaurar a democracia na Venezuela e encerrar o regime chavista em aluso ao ex-presidente Hugo Chvez, que antecedeu Maduro.
Mouro reafirmou o compromisso com a paz, legalidade e legitimidade, e avaliando que a luz dos acontecimentos de uma dcada a Venezuela no vai conseguir livra-se sozinha da opresso do regime chavista, Mouro negou possibilidade de interveno militar no pas vizinho.
Atores estranhos
Mouro demonstrou preocupao com a militarizao da Venezuela. A Venezuela, sem ter recebido nenhuma ameaa direta de sua soberania e de sua representao territorial, militarizou parte de sua populao atravs de milcias ideologizadas, alertou.
Segundo o vice-presidente, desde 2009, a Venezuela compra equipamentos militares sofisticados com considervel capacidade de fora: carro de combate, helicpteros, caas. Mais graves que essas aquisies a disposio do regime de Caracas de atrair atores estranhos regio, que podem aproveitar eventual conflito interno no pas para mover peas do tabuleiro de sua confrontao mundial com o ocidente.
Mouro no citou nominalmente quais so esses atores estranhos, mas ressaltou que tm um comportamento comum. Os grandes patrocinadores e apoiadores do regime venezuelano so pases totalitrios, ou autoritrios, tambm violadores do direito internacional, destacou.
Suspeitas
O vice-presidente levantou suspeitas sobre o envolvimento da cpula do governo Maduro com crimes transnacionais.
A Venezuela tem na sua cpula dirigentes envolvidos com crimes transnacionais, a razo pela qual se explica a resilincia financeira em um quadro anterior quebra do oramento nacional e truculncia com qual investe contra a oposio poltica e a maioria da populao que resiste e protesta contra as suas arbitrariedades, disse.


FONTE: Agncia Brasil - foto: Cancillera Colombia

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