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Dono de 427 kg de cocana, "Zio do PCC" pega 22 anos de priso 2w3z2

Publicado em 13/11/2019 Editoria: Polcia


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Zio do PCC foi preso em 2018, depois de dois anos foragido, em um motel no Cear. (Foto/Arquivo)

Adriano Moreira da Silva, 39 anos, o Zio do PCC, foi condenado a 22 anos, sete meses e dez dias de priso, em regime fechado, por trfico de drogas e associao ao trfico. Segundo a denncia, ele era um dos principais compradores das remessas de cocana envidas pelo grupo comandado pelos irmos Odir e Odacir Santos Corra, descoberto na Operao Nevada, em 2016.
A condenao imputada pelo juiz da 3 Vara Federal de Campo Grande, Bruno Cezar da Cunha Teixeira e publicada hoje no Dirio Oficial.
Adriano seria uma das lideranas do PCC (Primeiro Comando da Capital), sendo responsvel pela redistribuio de cocana comprada de vrios grupos do trfico. Um deles era o comandado pelos irmos Odair e Odacir, com quem mantinha relao constante, conforme interceptaes telefnicas. O homem tambm era conhecido por "Zoio", "Zarolho", "Cego", "Olhinho" e "Olho Torto), por conta de problema visual.
A investigao culminou na Operao Nevada, deflagrada em 2016 pela Polcia Federal, resultando na apreenso de 806 quilos de cocana, dlares, carros de luxo e joias. Adriano foi considerado foragido na poca, sendo preso em 20 de julho de 2018, em Crato (CE). A pedido da Justia Federal de Campo Grande foi transferido para o Presdio Federal de Mossor (RN).
Envolvimento em Mato Grosso do Sul, conforme a denncia, Adriano contava com o apoio do primo, Glauco de Oliveira Cavalcante. Zio do PCC descrito como principal comprador do grupo dos irmos Odair e Odacir. Glauco trabalhava como motorista e auxiliar nas viagens de Adriano para negociar com fornecedores de entorpecente.
Pela denncia, Adriano o dono de U$ 894 mil em espcie apreendidos em setembro de 2015. O dinheiro foi enviado por ele para a compra de cocana na Bolvia. Em agosto de 2015, a PF apreendeu 427 quilos da droga em rodovia prxima de Rio Brilhante, de propriedade de Zio do PCC, avaliada em R$ 8,5 milhes.
A defesa tentou desqualificar as interceptaes telefnicas e que no teve o a todos os autos, dificultando a argumentao. Esta verso de que o acusado no possui qualquer conhecimento acerca das imputaes da denncia , para dizer o mnimo, seriamente questionvel, alegou o magistrado.
Adriano foi condenado pelos crimes de trfico e associao ao trfico, sendo mantida a priso.
Investigao segundo a PF, o grupo criminoso comandado pelos irmos enviava grandes quantidades de cocana da Bolvia para So Paulo, literalmente arremessando fardos de droga de avies na rea rural de municpios como Bodoquena Bonito e Porto Murtinho. A carga, depois, era levada em veculos ou enterrada para despacho futuro. Um dos alvos da operao foi uma manso na Rua Nevada, com esttuas luxuosas.


FONTE: Campo Grande News

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