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Operao policial dentro da Fiocruz deixa ao menos um morto 5083d

Publicado em 09/01/2025 Editoria: Polcia


Polcia diz que homem envolvido com trfico na regio

A operao policial que afetou a rotina da Fundao Oswaldo Cruz (Fiocruz) e gerou repdio da instituio deixou pelo menos uma pessoa morta.

Uma nota divulgada pela Polcia Civil do Rio de Janeiro indica se tratar de um dos gerentes do trfico na favela do Mandela, que integra o Complexo de Manguinhos. Conforme o texto, ele teria sido atingido pelos policiais durante troca de tiros.

O nmero de mortos pode ser maior. A Polcia Civil afirma que dois criminosos foram alvejados e caram no rio que corta a regio. Eles so alvos de buscas com mergulhadores. Outro atingido durante os confrontos foi socorrido e levado para um hospital.

No foram fornecidas informaessobre seu estado de sade.

Conduzida pela Polcia Civil, a operao teve incio na manh de ontem, quarta-feira (8) e foi criticada pela Fiocruz, cujo campus fica ao lado do Complexo de Manguinhos.

A instituio cientfica, vinculada ao Ministrio da Sade, compartilhou uma nota denunciando que os agentes envolvidos entraram descaracterizados em suas instalaes sem comunicado prvio e sem pedir autorizao.

Durante a movimentao, uma bala atingiu o vidro de uma das paredes do Instituto de Tecnologia em Imunobiolgicos, onde so fabricadas as vacinas da Fiocruz e outros medicamentos. Uma funcionria foi ferida por estilhaos e precisou receber atendimento mdico.

Alm disso, segundo a Fiocruz, um supervisor da empresa que presta servios de vigilncia no campus e estava ajudando a desocupar e interditar algumas reas para garantir a segurana dos funcionrios e alunos foi detido sob a acusao de dar cobertura a criminosos em fuga.

Na nota, a instituio classificou a ao da Polcia Civil como "arbitrria" e considerou que a vida de trabalhadores, pesquisadores e estudantes foram colocadas em risco. "At o incio da tarde, a operao da Polcia Civil continuava dentro da Fiocruz", acrescenta o texto.

A movimentao se deu no mbito da Operao Torniquete, que tem como objetivo combater o roubo e a receptao de cargas, minando assim o financiamento das atividades das faces criminosas. De acordo com a nota da Polcia Civil, foram apreendidas quatro armas de fogo e quantidades variadas de cocana, crack, maconha, skunk e lana perfume.

Um criminoso que era alvo de mandado de priso foi localizado e detido e dois funcionrios terceirizados que prestam servio para a Fiocruz foram presos em flagrante e levados para prestar depoimento.

"A investigao que se inicia a partir disso vai apontar se houve colaborao espontnea com o trfico de drogas, uma vez que imagens mostram um veculo a servio da instituio auxiliando na fuga de criminosos", diz o texto.

A nota aponta ainda que traficantes muitas vezes buscam abrigo em prdios pblicos e cita episdio de 2011, quando cinco homens foragidos da Justia foram presos dentro da Fiocruz quando tentavam usar o campus como rota de fuga.

A Polcia Civil tambm alega que quem coloca em risco a populao so os criminosos e afirma que o tiro que atingiu o Instituto de Tecnologia em Imunobiolgicos foi disparado por indivduos ligados faco que atua na regio.

Repdio

O Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc) tambm repudiou a movimentao policial. Em nota, a entidade disse ser inaceitvel que operaes sejam realizadas colocando em risco a integridade fsica e emocional dos presentes na instituio.

"Estiveram sob ameaa centenas de frequentadores do campus, como fornecedores, consultores e pesquisadores externos, alm da imensa maioria de pacientes que buscam atendimento, bastante vulnerveis, inclusive idosos e bebs. Como agravante, estavam no campus dezenas de crianas, filhos e filhas de servidores, que participam da Colnia de Frias do sindicato", registra o texto.



FONTE: Agncia Brasil

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