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Estudo aponta perfil de quem compartilha notcias falsas sobre vacinas m3a6q

Publicado em 23/10/2023 Editoria: Brasil


Pesquisa foi realizada pela Universidade de Braslia
Pessoas entre 35 anos e 44 anos de idade, educao inferior ao ensino mdio, das classes D ou E, independente de sexo, e que frequentam igrejas evanglicas, so as que mais compartilham notcias falsas sobre vacinas no Brasil. O perfil foi delineado pelo estudo A Comunicao no Enfrentamento da Pandemia de Covid-19, realizado em agosto, no Centro de Pesquisa em Comunicao Poltica e Sade Pblica da Universidade de Braslia (S/UnB), que ouviu 1.845 pessoas com o internet.
No quer dizer que pessoas que tm essas caractersticas so pessoas que automaticamente compartilham notcias falsas, mas o contrrio, que pessoas que compartilham esses tipos de desinformao sobre vacinas costumam ter essas caractersticas, explicou o pesquisador que est a frente do estudo e coordenador do S/UnB, Wladimir Gramacho.
Segundo o pesquisador, quando comparado a outros levantamentos que tambm trataram sobre desinformao na internet, possvel observar que o comportamento de pessoas que divulgam informaes incorretas, ou notcias falsas, variam conforme o tema.
De acordo com Wladimir, quando o tema poltico observado, h uma tendncia de pessoas idosas mais facilmente compartilharem notcias erradas, mas quando o assunto vacina esse padro diferente no Brasil, inclusive quando comparado a pesquisas realizadas em outros pases.
A principal explicao para isso talvez seja o fato de pessoas mais velhas terem sido socializadas em uma poca em que o pas viveu grandes conquistas no seu Programa Nacional de Imunizaes, disse.
Metodologia
Para seleo da amostra nacional, os pesquisadores utilizaram um cadastro online com mais de 500 mil inscritos, no qual foram aplicadas cotas de gnero, idade, regio e classe social para representar adequadamente a populao brasileira. Os participantes selecionados responderam um questionrio online no qual foram convidados a compartilhar 12 notcias sobre vacinas, identificadas apenas pelo ttulo, sendo metade com contedo verdadeiro e outras seis falsas.
De todos os pesquisados, 11,3% informaram que compartilhariam ao menos uma das notcias falsas e 3,7% informaram que compartilhariam cinco das notcias inverdicas.
Hbitos de mdia
Na amostra tambm foram analisados os hbitos de uso de mdias das pessoas que afirmaram que compartilhariam as notcias falsas. Os pesquisadores puderam observar que as pessoas que mais espalhariam desinformao so as que tm nas mdias digitais a principal fonte de informao.
So usurios mais frequentes de plataformas como Telegram e Tik Tok que tm maior tendncia de compartilhar notcias falsas sobre as vacinas, disse Wladimir.
Quando os pesquisadores analisaram o comportamento de uso da televiso, principal meio de informao no pas, eles verificaram que, na comparao entre os que declararam fazer parte da audincia do Jornal Nacional e os que declararam fazer parte da audincia do Jornal da Record, os primeiros tiveram a metade das chances de divulgarem notcias falsas.
Para os analistas, uma possvel justificativa para esse comportamento seria um processo de exposio seletiva dos brasileiros entre esses dois telejornais. A audincia mais frequente do Jornal da Record rene pessoas simpatizantes do governo Jair Bolsonaro, que foi um governo que difundiu muitas informaes incorretas sobre as vacinas e que, ele prprio, fez campanha contra a vacinao, destaca Wladimir.
Seminrio
No dia 7 de novembro, uma anlise sobre as possibilidades de interveno para diminuir a divulgao de informaes incorretas nos meios digitais ser divulgada pelos pesquisadores durante o 2 Seminrio A Desinformao Cientfica como um Problema Pblico Transnacional, que acontecer na Faculdade de Comunicao da UnB.


FONTE: Agncia Brasil

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