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''Que no errem o alvo da prxima vez'', desafia PM que teve filho executado 66u2b

Publicado em 09/05/2019 Editoria: Polcia


Um ms aps a morte de Matheus Coutinho Xavier, de 20 anos, e sem nenhuma resposta da polcia, o pai do jovem, o capito reformado da Polcia Militar, Paulo Xavier, quebrou o silncio e acredita que os disparos que mataram o filho eram pra ele. Matheus foi morto com sete tiros de fuzil Ak na noite do dia 9 de abril no Jardim Bela Vista, em Campo Grande.
Estou dando minha cara a tapa para a pessoa no errar o alvo da prxima vez, disse.
Ao Campo Grande News, o militar reformado revelou que ainda est muito abalado com o crime e sente medo do mandante, mas que no faz ideia de quem seja seu inimigo e os executores do filho. Meu filho era maravilhoso e no tinha vcios. Ainda estou sem entender e no fao ideia de quem seja o executor e nem o motivo", disse.
O boa conduta do filho, que cursava o terceiro ano de Direito, faz o militar acreditar que o alvo dos disparos no era Matheus. Acredito que o alvo poderia ser eu porque meu filho no tinha envolvimento com nada. Se eu fiz algo de errado, me desculpe, mas foi com o trabalho de polcia, dentro da lei. Estou correndo risco e estou dando minha cara a tapa para a pessoa no errar o alvo da prxima vez, para no fazer o mesmo com meus outros dois filhos", ressaltou.
Ainda segundo o capito reformado, ele nunca recebeu nenhuma ameaa que pudesse justificar o crime contra o filho. H 10 anos eu sa da polcia e minha vida dentro de casa, dedicada a cuidar dos meus filhos. Se tem algum acerto de contas de 10 anos atrs", disse.
A morte de Matheus est sendo investigada por uma fora-tarefa criada para elucidar os ltimos crimes de pistolagem em Campo Grande, mas at o momento nenhum suspeito foi preso.
Homenagem - Familiares e amigos de Matheus se reuniram na manh desta quinta-feira (9) em uma missa em homenagem ao jovem na Parquia Universitria So Joo Bosco, na UCDB (Universidade Catlica Dom Bosco). Com camisetas com a foto de rapaz e com a frase, dias sem resposta, eles cobraram agilidade da polcia nas investigaes.
Amiga de Matheus, Kamila Lagoas Daher, 18 anos, disse que o amigo faz muita falta no dia-a-dia e que o desejo de todos os colegas que a Justia d respostas sobre o crime. Como estudantes de direito, estamos protestando por Justia, manifestando nossa indignao. Ele era meu amigo e faz falta pra mim e pra famlia dele. Se para os amigos j est sendo difcil, imagina para a famlia que est h tanto tempo sem resposta?m comentou.
Para o colega de curso Matheus Trindade, no importa as circunstncias, mas o caso deve ser esclarecido. Todo mundo sabe que a Justia no funciona. No estamos apontando o dedo, no importa quem foi, s queremos que ela pague. No queremos vingana, queremos Justia", defendeu.


FONTE: Campo Grande News

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