Mesmo aps vacinao, uso de mscara e distanciamento social precisam ser mantido 3j5y1a
Publicado em 16/02/2021
Editoria: Sade
Vacinao em sistema drive thru em Aquidauana
A vacinao contra o coronavrus est avanando em Mato Grosso do Sul. At o dia 09 de fevereiro 80,3 mil pessoas foram imunizadas, o que corresponde a mais de 50% da meta prevista para a Fase 1 da campanha. Com isso, o alerta da Secretaria de Estado de Sade (SES) para que a populao mantenha os cuidados de biossegurana mesmo aps receber a vacina.
A manuteno do uso da mscara de proteo e o distanciamento importante, mesmo aps a vacinao, tanto na primeira como na segunda dose, visto que precisamos de um quantitativo muito grande da populao imunizada para que tenhamos um respiro, alerta a gerente tcnica de Imunizao da SES, Ana Paula Rezende Goldfinger.
Segundo a especialista, as vacinas tm o propsito de estimular o sistema imunolgico, pois ao serem aplicadas introduzem vrus ou bactrias inativas ou atenuadas no organismo e fazem com que o sistema imunolgico reconhea agentes que causam doenas, produzindo anticorpos que evitam acometimentos mais srios ou at mesmo a morte. Com isso, a especialista conclui que as vacinas so seguras.
Os imunizantes so rigorosamente testados e avaliados at que possam ser liberados e ofertados para populao, com isso, tm eficcia comprovada, prevenindo doenas e em alguns casos erradicando-as, como o caso da poliomielite, que no existe no Brasil desde o incio dos anos 90 devido s polticas de preveno do Ministrio da Sade. Portanto, no precisamos ter resistncia quanto a sua eficcia, refora a gerente da SES .
Sobre as reaes, ela explica que aps a aplicao algumas poucas pessoas podem desenvolver sintomas de reao adversa, uma vez que as vacinas so medicamentos e podem causar algum incmodo, dor, febre local ou outro sintoma. Mas reforamos que o risco de possvel evento adverso e muito pequeno perto dos benficos ofertados por uma vacina, ainda mais nos dias atuais. At o momento, apenas dois profissionais de sade registraram reaes graves da vacina.
J a infectologista integrante do COE/MS (Centro de Operaes Emergenciais), Mariana Croda, afirma que: "as vacinas so, na verdade, pequenas partes do vrus que vo fazer com o que corpo entenda, que faa esse reconhecimento e gere anticorpos, ficando ento imunizados. Ns temos anticorpos produzidos especificamente contra esse vrus, ento isso j uma tcnica que usamos h muitos anos, ns temos vrias vacinas semelhantes. Ento no temos o que temer.
O exemplo citado por Mariana Croda se refere as demais virais j aplicadas h muitos anos. Temos exemplos de vacinas que so seguras e que usamos h muitos anos como a Influenza, vacina do sarampo. A gente acredita que a vacina eficaz e segura. E mais: no somente o Brasil que vai usar essa vacina, a estratgia que tenhamos outras variedades da vacina tanto no pblico, como no privado.
FONTE: Portal MS