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Seca pode continuar pelos prximos cinco anos em Mato Grosso do Sul 3g5g4

Publicado em 02/10/2020 Editoria: Sade


Estado bateu recorde de temperatura registrado em 1973 - Valdenir Rezende/Correio do Estado

Estado bateu recorde de temperatura registrado em 1973 - Valdenir Rezende/Correio do Estado

A populao de Mato Grosso do Sul no sentia um calor to intenso desde 1973. As altas temperaturas e a baixa umidade do ar criaram um ambiente propcio para o aumento no nmero de focos de incndio em todo o Estado, principalmente na regio do Pantanal.
A tendncia ainda, de acordo com especialistas, de que longos perodos de seca atinjam o territrio pelos prximos cinco anos, causando danos intensos para o bioma pantaneiro.
Na quarta-feira (30), o secretrio Alexandre Lucas Alves, da Secretaria Nacional de Proteo e Defesa Civil, frisou durante audincia pblica que a estiagem no Pantanal no deve acabar to cedo, e os institutos de meteorologia preveem mais cinco anos nessa situao.
E a eu quero desafiar a academia e todos os integrantes do sistema nacional de defesa civil para incndios florestais a nos unirmos para estabelecer quais so as aes e quais so as metodologias e as tecnologias disponveis para os prximos cinco anos.
Ressaltando que a exceo dessa seca, e a situao para os prximos cinco anos, um desafio sobre o qual ns temos que nos debruar, no s aps vencermos esse desafio agora desse incndio, mas para os prximos que viro, dado que as mesmas condies, pelo que nos parece, sero colocadas.
Precisamos, ento, da pesquisa aplicada para dizer ao poder pblico o que precisa ser feito.
SECA EM OUTUBRO
Enquanto a resoluo no chega, Mato Grosso do Sul lida com as altas temperaturas em plena primavera.
Segundo o meteorologista Natlio Abraho, nesta quinta-feira Coxim marcou 44,4C, com sensao trmica de 52C, enquanto Corumb teve 43,4C de mxima, com sensao de 51C.
Na Capital, a temperatura foi de 40,7C. Em algumas regies de Mato Grosso do Sul, a umidade relativa do ar chegou a 8%. De acordo com Abraho, o calor to intenso que a gua em lagos, rios e reservatrios evapora com facilidade.
O recorde do ano no quesito foi do ltimo dia de setembro, quando a evaporao era em mdia de 13 ml por metro quadrado.
A previso do Centro de Monitoramento do Tempo e Clima (Cemtec) aponta para a possibilidade de chuva entre os dias 11 e 14 de outubro, mas nada significativo.
Durante uma live transmitida pela Semagro na tarde de ontem, no perfil do governo do Estado, a coordenadora do Cemtec, Franciane Rodrigues, explicou que todo o ms de outubro deve permanecer com poucas chuvas e altas temperaturas.
As chuvas estaro abaixo da mdia. Mesmo com as chuvas que esto estimadas principalmente a partir da segunda quinzena de outubro, as chuvas ainda se mantm abaixo da mdia e no so volumosas, como normalmente acontece, frisa. Segundo Franciane, o fenmeno La Nia um dos responsveis pela escassez de chuva neste perodo.
QUEIMADAS
O cenrio propcio para as queimadas em todo o Estado. De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, apenas no ms de setembro em Campo Grande foram atendidas 563 ocorrncias de incndios, enquanto no interior o nmero foi de 539.
O ndice foi ainda maior que no ms de agosto, quando foram atendidas 496 ocorrncias de focos de incndios na Capital e 472 no interior.
De acordo com o tenente-coronel Waldemir Moreira, a vegetao continua seca e propcia s queimadas, e Mato Grosso do Sul aparece em quinto lugar no ranking de estados com focos de calor.
A vegetao vai continuar secando durante o ms de outubro com essas previses do tempo. At ento ns estamos trabalhando com incndios de causas humanas, mas com a chegada de possveis nuvens de chuva, podem ocorrer a qualquer momento incndios de causa natural por raio, alerta.
Ainda segundo o tenente, o Estado deve receber auxlio de 60 bombeiros do Distrito Federal, 18 de Santa Catarina e 15 militares da Fora Nacional para o combate aos incndios no Pantanal.


FONTE: Correio do Estado

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