Bombeiros intensificam combate a dois grandes incndios no Pantanal 2q6473
Publicado em 07/08/2020
Editoria: Regio
O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul opera em duas frentes no combate aos focos de calor no Pantanal. Mantm uma equipe em Corumb, com o apoio logstico de dois helicpteros da Marinha, e deslocou 12 militares par reforar a fora-tarefa montada em Mato Grosso para debelar grandes incndios na regio de Pocon. Esta operao tambm atua no combate aos focos de maior intensidade na Serra do Amolar, Norte de Corumb.
Nesta cidade, que concentra mais de 60% da rea do Pantanal em Mato Grosso do Sul, os bombeiros priorizam um grande incndio que est ocorrendo na regio da Nhecolndia, a 46 km em linha reta da Curva do Leque (MS-228/MS-184), para onde foram deslocados quatro militares e nove brigadistas do Ibama. A ao conta com o apoio de seis brigadistas voluntrios das fazendas no entorno, as quais cederam maquinrios para construo de aceiros.
Na coordenao das operaes em Corumb, o tenente-coronel bombeiro Frededick Caldeira informou que o comando da corporao est enviando mais 11 bombeiros para a regio a fim de reforar o combate na Nhecolndia e outros pontos, como no entorno do Porto da Manga, distrito situado margens do Rio Paraguai e distante 60 km da cidade pela MS-228 (Estrada-Parque). Ele informou que houve um revezamento de homens frente do fogo.
Focos de calor nos pantanais de MS e MT
No meio da semana, o CB/MS enviou 12 bombeiros para integrar a operao que foi montada na pousada SESC Pantanal, em Pocon (MT), com a tarefa de reforar a equipe que est combatendo os focos de calor na Serra do Amolar. O deslocamento da operao para Mato Grosso estratgico: reduz em 150 km em linha reta, em relao a Corumb, a distncia para se chegar ao Amolar, onde os incndios ocorrem na margem esquerda do Rio Paraguai, em frente serra.
O fogo est nos cercando, na outra margem do rio, em frente ao Novos Dourados (RPPN), e temos agora o reforo dos pees e maquinrios da Fazenda Palmital, onde 20 homens esto em ao do outro lado, no paredo da morraria, informou ngelo Rabelo, diretor do Instituto Homem Pantaneiro (IHP).
FONTE: Portal MS
